O que seria a morte? O fim ou o início de tudo?
Não sabemos.
Devo dizer que ontem foi um dia extremamente mórbido para mim. Mesmo com o tempo abafado e úmido de Porto Alegre, eu insisto em deixar o único feixe de luz disponível do meu quarto fechado, enquanto lia o maravilhoso livro “entrevista com o vampiro” da incrível escritora Anne Rice. Enquanto passava meus olhos famintos por suas imensuráveis páginas aterrorizantes, uma falha existencial gritava no íntimo do meu ser. A crise que vem de surpresa, chegando de vagar, sempre que necessária. E então aconteceu. O desejo pelo descanso eterno derrubou-me como uma peça de dominó ao ser tocado por suas colegas em cascata.
Acertou em cheio a minha razão e trouxe consigo a tortura denominada solidão; Essa por sua vez, não deixou que eu me iludisse com pequenas utopias infantis, com as quais estou tão acostumada. Não, não foi esse o tipo de ilusão que aflorou em minha mente. Apenas o vazio e o escuro tomaram conta da minha imaginação.
E eu adormeci. Não sei quanto tempo levou, mas creio que não tenha sido mais que pequenos e belos vinte minutos. Após o pequeno intervalo lúgubre em que o inconsciente ousou roubar minha percepção, eis que eu acordei tão monótona e solitária quanto estava antes.O desejo insano de morte ainda gritava aflorado em minha pele, devorando cada possibilidade de alegria que pudesse nascer.
Sinceramente, eu ainda estou sob o impacto daquele terrível momento que me abateu em pleno domingo, ao som da voz de Fausto Silva que invadia as paredes do meu quarto e me lembrava incessantemente que havia vida fora do sombrio no qual me encontrava. E mesmo após uma bela noite de sono e uma manhã repetitiva de segunda- feira, eu ainda não consigo descrever o que realmente acontecera.Não sei encontrar a origem de tal sentimento, tampouco lembro de ter sentido algo tão estranho quanto o que senti ontem.
É talvez eu deva parar de ler livros da Anne Rice.
Não sabemos.
Devo dizer que ontem foi um dia extremamente mórbido para mim. Mesmo com o tempo abafado e úmido de Porto Alegre, eu insisto em deixar o único feixe de luz disponível do meu quarto fechado, enquanto lia o maravilhoso livro “entrevista com o vampiro” da incrível escritora Anne Rice. Enquanto passava meus olhos famintos por suas imensuráveis páginas aterrorizantes, uma falha existencial gritava no íntimo do meu ser. A crise que vem de surpresa, chegando de vagar, sempre que necessária. E então aconteceu. O desejo pelo descanso eterno derrubou-me como uma peça de dominó ao ser tocado por suas colegas em cascata.
Acertou em cheio a minha razão e trouxe consigo a tortura denominada solidão; Essa por sua vez, não deixou que eu me iludisse com pequenas utopias infantis, com as quais estou tão acostumada. Não, não foi esse o tipo de ilusão que aflorou em minha mente. Apenas o vazio e o escuro tomaram conta da minha imaginação.
E eu adormeci. Não sei quanto tempo levou, mas creio que não tenha sido mais que pequenos e belos vinte minutos. Após o pequeno intervalo lúgubre em que o inconsciente ousou roubar minha percepção, eis que eu acordei tão monótona e solitária quanto estava antes.O desejo insano de morte ainda gritava aflorado em minha pele, devorando cada possibilidade de alegria que pudesse nascer.
Sinceramente, eu ainda estou sob o impacto daquele terrível momento que me abateu em pleno domingo, ao som da voz de Fausto Silva que invadia as paredes do meu quarto e me lembrava incessantemente que havia vida fora do sombrio no qual me encontrava. E mesmo após uma bela noite de sono e uma manhã repetitiva de segunda- feira, eu ainda não consigo descrever o que realmente acontecera.Não sei encontrar a origem de tal sentimento, tampouco lembro de ter sentido algo tão estranho quanto o que senti ontem.
É talvez eu deva parar de ler livros da Anne Rice.
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