"A coragem alimenta as guerras, mas é o medo que as faz nascer.” - Émile-Auguste Chartier
Prólogo:
"Plymouth, 25 dezembro de 2009.
O que com guerra havia estreado, com guerra seria finalizado.
A morte era uma conseqüência cômica dos atos que foram fundamentais para que a 3ª guerra mundial deflagrasse instantaneamente. Não que eu achasse engraçado presenciar o ultimo suspiro de milhões de inocentes em uma batalha inútil que não levaria a nada além da já alcançada destruição. Não, longe disso.
Então você me perguntará onde está o “cômico” nessa história. Bem, analisando os fatos, encontraremos a ironia nas circunstancias: como a morte havia finalmente enfrentado tão bravamente a imortalidade? E, pior do que isso, a morte havia sido a grande vencedora da disputa. Logo, eu acabo me perguntando: foi por esse resultado que eu lutei? Foi por morte que eu acreditei que poderia trazer a normalidade? E, se foi, então onde foi parar aquela pequena Dhampir que abominava o uso da violência, mas idolatrava com unhas e dentes o uso da razão?
Após tudo o que eu presenciei durante esses últimos cinco anos, creio que situações violentas requerem ações violentas.
Essa é a minha conclusão e a única verdade.
Esse era o único fim propício a um recomeço."
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