Sentei-me, impaciente, à espera da sorte. Que horas ela chegaria?
Meus pés balançavam-se em uma dança desorganizada, o coração me tombava ao peito descontrolado.
Havia luzes no céu, naquela noite. Estrelas, milhões delas, reluzindo ao longe pra que eu visse.
E senti inveja.
Afinal, que idiota ficaria a idolatrar o meu brilho de tão longe?
Bufei.
O relógio marcava vinte horas, a sorte tinha me dito que apareceria as quinze.
Fui embora, com aquela bolsa enorme repleta de livros.
Fui-me embora daquela espera sórdida.
Mas, ai de mim, não sabia. Que ali, logo mais abaixo de onde estava sentada, um trevo de quatro folhas tinha morrido com o meu peso.
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