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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Diálogo

Que medo urgente esse que assombra meus sonhos. Sensação grosseira como veneno que corrompe a via sanguínea. Onde estás tu, vinho dos prazeres, quando meu cálice uiva vazio? Preciso que venhas e o tomes em suas mãos para que possas então sentir-se completo. Oh, mas que tolice, que tolice! És apenas um cálice limpo, livre dos males do vinho corruptor. E quem foi o insensível que disse que não o quero? Quem foi o intrometido estúpido, que com suas deduções falhas, afirmou que o não preciso? Cala-te escritor infame! Deixe-me com a liberdade da criatura abstrata que acha-se própria de felicidade e esconda tua inteligência infame sob os lençóis dos olhos dos inimigos.

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