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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sobre poemas

Não sou poeta. Já tentei, mas não sou.

Sou algo além disso, algo menos que isso, algo insignificante.

Não escrevo, apenas vomito palavras incertas como que bêbada ao volante.

Oh, mas que rima patética acabei de fazer!

Viste agora minha ignorância em alcançar tamanho prazer?

E como se já não fosse o suficiente, lembro-me então de castelos e serpentes.

E neles me encontro consolada, como uma bruxa malvada.

Por que ris, oh criança analfabeta?

E dizes tu: Porque até mesmo eu sou melhor poeta.

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