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terça-feira, 22 de março de 2011

Cut


Eu nao sei como fazer essa postagem. Sinceramente, nao entendo nem por que preciso escrever sobre isso, mas como todos ja estao fartos de saber, eu simplesmente preciso. Preciso escrever, preciso deixar a melodia dos meus sentimentos ser tocada por minha mente e posta para o mundo exterior atraves dessas palavras.
Agora eu entendo o que Liesel Meminger(A menina que roubava livros) quis dizer quando escreveu a famosa frase: "Eu odiei as palavras e as amei e espero te-las usado direito."

Nesse exato momento, eu odeio as palavras.

Nao odeio por um acesso de bipolaridade ou por pura falta do que sentir. Nao.

Eu as odeio por sempre conseguirem transformar a minha vida em um estupido manuscrito digno de novela mexicana.

E como se eu fosse uma mera figurante de alguma novela latina famosa, os acontecimentos nao sao sequer notados por quase ninguem. Sem querer menosprezar aquelas pessoas que prestam atencao no meu modesto dia-a-dia, mas voces sabem que sao minoria.

Nessas horas, seja epifania ou crise existencial, eu percebo que, enquanto a mocinha finalmente consegue ter um suposto final feliz com o canalha que acaba virando um verdadeiro gala com direito a inumeras comunidades no orkut e meninas histericas como fas, eu estou aqui, no fundinho da tela, meio escondida, um pouco perturbada dando voltas em um circulo que finalmente terminou.

Oh sim meus caros, devo informar-lhes que enquanto voces prestavam atencao nas grandes estrelas da novela, eu, anonima e desapercebida, pus fim a um circulo que me incomodava ha um bom tempo. Acreditem, minha historia teria dado - sem sombra de duvida - mais ibope do que qualquer menina bonitinha ou gala das oito (ou nao).

O fato, e que eu divaguei, divaguei, divaguei e nao disse absolutamente nada. Nao devo pedir desculpas, entretanto, visto que um site publico nao seja o meu mais perfeito ideal de diario. Ah, nao. Isso aqui serve apenas como aquecimento, um rascunho do que eu realmente escrevo. Algo que voces com muita sorte, nunca irao ver.
Mas nao fiquem tristes. Saibam que eu deixo, em cada palavra, uma sangrenta gota de realidade subliminar.

Como o meu titulo.

"Cut".

Devo dizer que nunca fui muita boa com tesouras. Devido a minha miopia e ao meu astgmatismo, nunca consegui cortar em linha reta. Nunca fiz um belo corte de primeira, sempre tinha que me aprimorar e cortar meus dedos, suportando a dor ate que aprendesse a fazer direito.

Metafora ou nao, tarde ou nao, eu aprendi.

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